Após uma certa resistência resolvi parar para ver como é que ficou a tal da reforma ortográfica, e sinceramente fiquei ainda mais puta depois que a vi, não consigo me conformar que com tantas leis a serem aprovadas, tantas coisas a se fazer, vem um povo e mexe com quem está quieto, coitadinho do português, não fez nada pra ninguém, estava lá quietinho no seu canto, mas os fulanos teimam em mexer com ele.
Cada dia é uma coisa diferente, uma gíria que surge, uma abreviação que aparece, e sinceramente, as vezes ao conversar pelo MSN com meus sobrinhos me sinto uma imbecil analfabeta, fico firme prestando atenção no que eles escrevem para tentar juntar tudo e fazer com que aquela frase tenha algum sentido.
Mas tudo bem, perdoemos as mensagens informais, são conversar rápidas, algumas vezes realmente não temos muito tempo para responder e acaba sempre saindo um vc, pq, tbm entre outros, mas fazer abreviações em e-mails corporativos, redações, documentos entre outros é sacanear o coitado do portuga. Não existe coisa que me irrite mais do que um tal de hahshssuaaaahh (acho que é assim que se escreve), mas esse eu acho que é porque até hoje eu não encontrei um sentido lógico para essa palavra, onomatopéia ou seja lá o que isso seja.
A língua portuguesa já é uma linguagem muito difícil, com todas aquelas regras gramaticais que levamos anos para aprender, e que no meu caso algumas eu não aprendi até hoje e resolvi aceitá-las do jeito que são sem querer saber o porquê (aproveitando a reforma ortográfica, deveriam sumir com esses por que, porque, por quê e porquê). Cada dia surge uma palavra nova, gírias novas, sem falar na linguagem de cada região do Brasil, cada lugar parece ter um idioma próprio.
A primeira vez que fui ao nordeste visitar meu pai, chegando no aeroporto de João Pessoa, o filho da minha madrasta me veio com a seguinte pergunta: “Você está MOCA?”, uma bala pra quem adivinhar o que significa isso rs, numa tradução simples para o português a pergunta é: “Você está surda?”.
Mas ok, deixemos tudo isso de lado e voltemos ao nosso foco principal, a tal reforma gramatical.
Fiquei consternada ao lê-la, meu Deus, meu mundo parou, muitos acentos caíram, aqueles acentos de todos os dias que nos acompanham há anos definitivamente morreram, não existem mais, foram banidos, mas é claro que para piorar nossas vidas não foram todos eles que caíram, agora para escrever terei que voltar a fazer uma análise morfológica nas palavras, o negócio é o seguinte, é simples, você olha bem para a palavra e pergunta: “Ei, o que é você? Você é uma oxítona, uma paroxítona, proparoxítona, ditongo ou um hiato?” e pronto, é simples assim!!! Rs
Bom, mas como não temos saída o negócio é se familiarizar com a coisa, afinal, daqui a algum tempo tudo o que levamos anos para aprender ou pelo menos tentar simplesmente não existirá mais, e seremos tidos como burros, ultrapassados e afins.
E para você que como eu não tem para onde fugir, montaram uma página do DGRH da Unicamp para que você possa tirar suas dúvidas e se atualizar com as novas mudanças em nossa grafia. O link é: http://www.dgrh.unicamp.br/reformaortografica/
Cada dia é uma coisa diferente, uma gíria que surge, uma abreviação que aparece, e sinceramente, as vezes ao conversar pelo MSN com meus sobrinhos me sinto uma imbecil analfabeta, fico firme prestando atenção no que eles escrevem para tentar juntar tudo e fazer com que aquela frase tenha algum sentido.
Mas tudo bem, perdoemos as mensagens informais, são conversar rápidas, algumas vezes realmente não temos muito tempo para responder e acaba sempre saindo um vc, pq, tbm entre outros, mas fazer abreviações em e-mails corporativos, redações, documentos entre outros é sacanear o coitado do portuga. Não existe coisa que me irrite mais do que um tal de hahshssuaaaahh (acho que é assim que se escreve), mas esse eu acho que é porque até hoje eu não encontrei um sentido lógico para essa palavra, onomatopéia ou seja lá o que isso seja.
A língua portuguesa já é uma linguagem muito difícil, com todas aquelas regras gramaticais que levamos anos para aprender, e que no meu caso algumas eu não aprendi até hoje e resolvi aceitá-las do jeito que são sem querer saber o porquê (aproveitando a reforma ortográfica, deveriam sumir com esses por que, porque, por quê e porquê). Cada dia surge uma palavra nova, gírias novas, sem falar na linguagem de cada região do Brasil, cada lugar parece ter um idioma próprio.
A primeira vez que fui ao nordeste visitar meu pai, chegando no aeroporto de João Pessoa, o filho da minha madrasta me veio com a seguinte pergunta: “Você está MOCA?”, uma bala pra quem adivinhar o que significa isso rs, numa tradução simples para o português a pergunta é: “Você está surda?”.
Mas ok, deixemos tudo isso de lado e voltemos ao nosso foco principal, a tal reforma gramatical.
Fiquei consternada ao lê-la, meu Deus, meu mundo parou, muitos acentos caíram, aqueles acentos de todos os dias que nos acompanham há anos definitivamente morreram, não existem mais, foram banidos, mas é claro que para piorar nossas vidas não foram todos eles que caíram, agora para escrever terei que voltar a fazer uma análise morfológica nas palavras, o negócio é o seguinte, é simples, você olha bem para a palavra e pergunta: “Ei, o que é você? Você é uma oxítona, uma paroxítona, proparoxítona, ditongo ou um hiato?” e pronto, é simples assim!!! Rs
Bom, mas como não temos saída o negócio é se familiarizar com a coisa, afinal, daqui a algum tempo tudo o que levamos anos para aprender ou pelo menos tentar simplesmente não existirá mais, e seremos tidos como burros, ultrapassados e afins.
E para você que como eu não tem para onde fugir, montaram uma página do DGRH da Unicamp para que você possa tirar suas dúvidas e se atualizar com as novas mudanças em nossa grafia. O link é: http://www.dgrh.unicamp.br/reformaortografica/
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